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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Adiada visita de Paulo Bernardo a Tibagi

Nova data será marcada para que ministro assine no município

ordem de serviço para construção de trevo na Transbrasiliana

A pedido do prefeito Sinval Silva (PMDB), a visita do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo Silva (PT/PR), que estava marcada para esta sexta-feira (04) a Tibagi foi adiada. Nova data será agendada para que Paulo Bernardo participe de solenidade para assinatura da ordem de serviço de construção do trevo de ligação da Rodovia Transbrasiliana, a BR-153, com a BR-376, na região do Alto do Amparo.

O prefeito tomou esta decisão por conta de contratempo gerado em sua agenda com decisão tomada pela juíza substituta da 48ª Seção Judiciária, com sede na Comarca de Telêmaco Borba, Júlia Barreto Campêlo. Ela julgou, na terça-feira (1º), como procedente ação que pede a impugnação de mandato eletivo (Aime) contra Sinval, a partir de denúncia protocolada pelo candidato derrotado nas últimas eleições, José Tibagy de Mello (PTB).

Transbrasiliana

A obra orçada em R$ 20 milhões foi licitada pelo valor de R$ 17.990.193,10 e será executada pela empreiteira CR Almeida, a mesma que já construiu quase 80 km da rodovia. A pavimentação da BR-153 é uma luta antiga da região e foi reforçada em 2005 pela Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG). Em outubro de 2006 a pavimentação foi finalmente retomada.

No ano seguinte, a recuperação do trecho foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), onde recebeu recursos específicos. De lá pra cá os trabalhos caminharam normalmente, tendo inclusive a vistoria do próprio ministro Paulo Bernardo, que por duas vezes esteve em Tibagi acompanhando a execução dos trabalhos. A Transbrasiliana tem mais de três mil quilômetros de extensão e liga o Pará ao Rio Grande do Sul.

Assessoria de Comunicação de Tibagi

Copom acompanha expectativa do mercado e mantém taxa básica de juros em 8,75%

Stênio Ribeiro - Repórter da Agência Brasil
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Brasília - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve a taxa básica de juros (Selic) em 8,75%. A reunião do colegiado terminou há pouco. A decisão interrompe a sequência de quedas da Selic, que há cinco reuniões seguidas vinha sofrendo reduções. O percentual foi apontado pela maioria dos analistas financeiros ouvidos pela boletim Focus do BC, que, semanalmente, pesquisa a expectativa do mercado em relação aos parâmetros econômicos.
A nota distribuída pelo Copom diz que "tendo em vista as perspectivas para a inflação em relação à trajetória de metas", o colegiado decidiu manter a taxa, sem viés, ou seja, sem possibilidade de mudar antes da próxima reunião, e por unanimidade. E acrescenta que "levando em conta, por um lado, a flexibilização da política monetária implementada desde janeiro e, por outro, a margem de ociosidade dos fatores produtivos, entre outros fatores, o comitê avalia que esse patamar de táxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno".O Copom também afirma que o cenário favorável contribui para "assegurar a manutenção da inflação na trajetória de metas ao longo do horizonte relevante e para a recuperação não inflacionária da atividade econômica".Com a decisão de hoje (2), o Copom interrompe a flexibilização da política monetária pelos próximos 45 dias e, só na reunião agendada para os dias 20 e 21 de outubro, reavaliará a possibilidade de revisão da taxa, para mais ou para menos, dependendo do contexto macroeconômico mundial.O Brasil permanece em quarto lugar no ranking mundial de juros reais, considerando-se a expectativa de inflação para os próximos 12 meses. Descontada a projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Brasil fica com juros reais de 4,5% ao ano. Os três países que encabeçam a lista são a China (7,2%), a Tailândia (5,9%) e a Argentina (4,7%), de acordo com levantamento da consultoria UpTrend.Em se tratando de taxa nominal, os 8,75% do Brasil também ficam em quarto, atrás da Venezuela (16,7%), da Rússia (10,8%) e da Argentina (10,5%).

Todos os municípios do Paraná têm à disposição remédio para nova gripe

O medicamento fosfato de oseltamivir (nome comercial Tamiflu) tem sido importante aliado para o tratamento da nova gripe, principalmente para os casos mais graves. Mais de 180 mil tratamentos já foram enviados ao Paraná pelo Ministério da Saúde e, destes, cerca de 50 mil já foram repassados pela Secretaria da Saúde, aos 399 municípios paranaenses.“Recebemos do Ministério da Saúde 183.110 tratamentos para adultos e crianças, o que garante que todos os pacientes que necessitarem do remédio serão atendidos, independente de onde morem. Ninguém deve se automedicar ou comprar o remédio de contrabando ou de origem duvidosa”, reforçou o secretário da Saúde, Gilberto Martin.A diretora do Centro de Distribuição de Medicamentos do Paraná (Cemepar), Deise Pontarolli, ressalta que o medicamento é enviado a todas as regionais via Sedex, o que tem garantido a agilidade no fluxo de distribuição do oseltamivir. “Os 399 municípios do Estado receberam o medicamento indicado para o tratamento da nova gripe, com quantidade para estoque, de acordo com a demanda. Na medida em que este estoque for reduzindo, o Estado irá repor o remédio imediatamente. Os municípios que ainda não tem casos confirmados da doença também receberam o tratamento”, afirmou a diretora.CONTROLE – O medicamento é distribuído gratuitamente pelas Secretarias Municipais de Saúde e deve ser usado somente quando um médico o prescrever, em casos de aparecimento dos sintomas da doença. “O médico que receitar o medicamento deverá preencher, além da receita, outros dois formulários, um de notificação e outro de dispensação, para que o paciente possa retirar o tratamento com tranquilidade”, ressaltou Martin. O controle é exigido para que a vigilância epidemiológica consiga identificar no futuro o perfil dos pacientes que fizerem uso deste medicamento e também porque uso indiscriminado dele pode gerar efeitos colaterais. Cada caixa tem 10 comprimidos que devem ser tomados duas vezes ao dia, durante cinco dias. Para crianças, há uma versão específica do remédio.
Agência Estadual de Notícias

Abertura do desvio do Rio Tibagi para obra da Usina Mauá

Rio Tibagi é desviado na obra da Usina Mauá
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Maior empreendimento do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal no Paraná, a Usina Hidrelétrica Mauá teve a primeira etapa das obras concluídas nesta terça-feira (1º) com a abertura do desvio temporário do Rio Tibagi, no município de Telêmaco Borba. Um grande evento marcou a abertura da barragem que permitiu a entrada das águas do Tibagi em túneis escavados para a condução do leito. Ao lado do governador Roberto Requião (PMDB) e dos prefeitos de Tibagi, Sinval Silva (PMDB), de Telêmaco, Eros Danilo Araújo (PMDB) e de Ortigueira, Geraldo Magela Nascimento (PSDB) –municípios diretamente afetados pela implantação da usina–, participaram da solenidade montada dentro do canteiro de obras o representante do Ministério de Minas e Energia Marcio Pereira Zimmermann; o presidente da Eletrobrás José Antônio Muniz Lopes; presidente da Eletrosul Eurides Mescolotto; e Jorge Miguel Samek, diretor geral da Itaipu Binacional, entre outras autoridades. Uma forte explosão de 1,4 mil quilos de explosivos foi acompanhada por mais de 100 convidados e culminou com a dispersão de fumaça azul e laranja, cores da bandeira da UHE Mauá, para a abertura do canal, na fazenda Monte Alegre. “É muito importante para a sociedade paranaense que a Usina Mauá, depois de todos os desafios na área ambiental, venha se tornar realidade”, disse Zimmermann, representando o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão. Ele enfatizou que num planejamento para 2030 já é possível prever que vai ser necessário dobrar a capacidade de produção de energia no Brasil e que a implantação de usinas hidrelétricas, com energia renovável, será a melhor alternativa. “O Brasil só explora 30% do seu potencial hidroelétrico”, explanou, acrescentando que o Paraná tem uma das melhores culturas de exploração dessa fonte renovável e que a Copel é responsável direta pelo desenvolvimento do Estado.

PAC

José Antônio Muniz Lopes destacou que o PAC é o melhor sistema de gerenciamento que já viu no governo e que a edificação de Mauá só se tornou possível através do plano. Para o presidente da Eletrobrás, a Copel e a Eletrosul estão entre as cinco melhores empresas de energia do país. Requião falou em seguida e afirmou com veemência que a Copel não está entre as cinco, mas é a melhor do Brasil. “Não tenho nenhuma dúvida, como brasileiro e não apenas como paranaense, que a Copel é hoje a melhor companhia geradora, transmissora e distribuidora de energia do país”, indicou. O presidente da Copel, Rubens Guilhardi, também ressaltou a tradição do Estado em empreendimentos hidrelétricos e apresentou um histórico da participação do Paraná no desenvolvimento do país com a geração de energia. Ele criticou a forte oposição, por organizações não-governamentais ambientalistas para a edificação da usina. “Infelizmente o país está partindo para usinas térmicas, que são responsáveis por 30% do efeito estufa no mundo. Aqui, em vez de defender a energia renovável, limpa, tivemos um atraso de quase quatro meses na obra. Pretendemos recuperar esse tempo”, realçou.

Parceria

“Quero saudar a parceria com a Copel, fundamental, e que está dando certo. São duas empresas estatais construindo uma usina desse porte. Isso mostra o quanto são eficientes, robustas e têm capacidade técnica e funcionários com o maior gabarito”. A afirmação é de Eurides Mescolotto, presidente da Eletrosul – empresa que integra com a Copel o Consórcio Cruzeiro do Sul, responsável pela obra. Conforme Sinval Silva, prefeito de Tibagi, a obra é importante porque o Paraná sai na frente na geração de energia. “Pensando em longo prazo, se o Brasil voltar a crescer no ritmo em que vinha, a 5% ao ano, poderá haver falta de energia e nós já estamos preparados”, avaliou. Durante a solenidade, dois trabalhadores da equipe de 1,5 mil empregados que atuam no canteiro de obras entregaram placas ao representante do governo federal, Marcos Zimmermann, e ao governador do Estado Roberto Requião, em agradecimento pela geração de emprego e renda. Sérgio Luiz Lamy, superintendente geral do Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, conta que o ato desta terça-feira marca a conclusão da primeira fase no programa de construção. “Já evoluímos na edificação de várias estruturas importantes que compõem o empreendimento, como túneis, o local que abriga a casa de máquinas, o sistema de adução de água, reservatório e barragem”.

Primeira fase está pronta

O processo de desvio temporário do Rio Tibagi marca a conclusão da primeira etapa da instalação da Usina Hidrelétrica Mauá. Com o desvio, será possível iniciar as obras para adequação do leito do rio, com vistas à construção da barragem e formação do reservatório da usina, no final de 2010. A Usina Mauá deve entrar em operação comercial em 2011 com potência instalada de 361 megawatts, o suficiente para abastecer uma cidade com um milhão de habitantes. A concessão da hidrelétrica, que vai absorver investimentos da ordem de R$ 1,2 bilhão, pertence ao Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, parceria entre a Copel (majoritária com 51% de participação) e a Eletrosul Centrais Elétricas. Depois da abertura dos túneis de desvio, parte das águas do Tibagi continuou correndo pelo leito normal e parte foi para os dois conductos escavados em rocha na margem direita – um com 314 metros de extensão e outro com 360 metros. Dentro de alguns meses, quando as ensecadeiras de montante e jusante estiverem prontas, toda a água passará através dos túneis de desvio. Realizado de modo temporário, esse procedimento é necessário para que se faça a limpeza, escavação e regularização do trecho do leito do rio onde será erguida a barragem. A estrutura terá 725 metros de comprimento na crista e 85 metros de altura máxima e nela serão empregados cerca de 630 mil m³ de concreto compactado com rolo, volume suficiente para construir dez estádios como o Maracanã. O barramento fica na região do Salto Mauá –600 metros rio acima da já existente Usina Presidente Vargas– e permite a formação de um reservatório com quase 80 km de extensão e 84 km² de superfície. No final de 2010, os túneis de desvio serão fechados por comportas para que ocorra o enchimento do reservatório.

A obra

No canteiro da Usina Mauá, várias frentes de trabalho avançam simultaneamente desde julho de 2008. Perto de 1,5 mil pessoas trabalham e moram no local. Para tanto, foi necessário despender investimentos em alojamentos masculino e feminino, refeitório, lavanderia, área de lazer, rede de energia elétrica e iluminação, de esgoto e de água potável além de uma estação de tratamento de efluentes. Diversos acessos foram abertos e montados o canteiro industrial, contendo pedreira, centrais de britagem, centrais para fabricação de concreto, silos para estocagem de cimento, bota-fora, balanças rodoviárias. Nas centrais de britagem, as rochas extraídas nas escavações são trituradas em diferentes tamanhos para que possam ser usadas na produção de concreto. Mesmo a areia necessária ao processo é “artificial”, ou seja, é brita moída. Para levar a água do reservatório até a casa de força da Usina Mauá também está sendo construído um circuito composto de tomada d’água de baixa pressão, túnel de adução escavado em rocha com 1.922 metros de comprimento, câmara de carga, tomada d’água de alta pressão e três túneis forçados no trecho final. As escavações de terra e rocha a céu aberto estão praticamente concluídas nas principais estruturas da usina e, agora, avançam as escavações subterrâneas. O local da casa-de-força já está recebendo fundação de concreto. Ela ficará na margem direita do Tibagi, será do tipo abrigada e vai operar com três grupos de turbinas e geradores.

Textos: Emanoelle Wisnievski e Agência Estadual

Imagens: Christian Camargo

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